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Dentes-de-Leão - RGM-53917-20240419

(Data do Envio: 19/04/2024)

Autor: Eduardo Oliveira

Áudio:
Intérprete: Eduardo Oliveira

Letra:
As fitas cassete empilhei, na estante uma delas peguei
Tirando a poeira grudada das peças que nunca limpei
Sentei no tapete no chão, e a televisão eu liguei
As memórias da infância, os sonhos de vida, hoje eu me lembrei

Sopros da natureza levando roupas presas no varal secando
Pedalando em estradas de terra na brisa fresca da primavera
E das noites fazendo fogueiras, ou deitado contando as estrelas
Lendo livros pela madrugada, ir dormir quando o sol raiava

Só me leva pro tempo em que os sonhos de infância eram simples
E se cumpririam soprando os dentes-de-leão
Várias pétalas soltas ao vento

Quando a chuva chovia na grama e eu deitava acolhido
No cheiro de terra molhada em cada fim de verão
E minha vó me chamava pra dentro

Vários anos depressa voaram, outras memórias que se formaram
As promessas, lembranças desejos. O momento do primeiro beijo
Hoje muitos já foram embora, e os carrego na minha história
Bem aos poucos a vida vivendo, pra um tempo que é tão pequeno

Só me leva pro tempo em que as musicas eram conforto
No som estourado que vinha do meu MP3
Que só funcionava do lado direito

Ouvir os Canarinhos cantando e ver meu avô
Que os apreciava com os olhos brilhando outra vez
Cantando Canarinho Prisioneiro

Só me leva pro tempo em que os sonhos de infância eram simples
E se cumpririam soprando os dentes-de-leão
Durante as férias de janeiro

Ouvir os Canarinhos cantando e ver meu avô
Que os apreciava com os olhos brilhando outra vez
Cantando Canarinho Prisioneiro